Imaginemos um clássico...
Haverá um estádio que será o palco deste grande episódio, os jogadores e suas respectivas torcidas...
Ah... Os jogadores... Esses são aqueles que se lançam no campo; sem medo eles estão ali para dar o melhor de si.
O final de cada partida sempre será imprevisível, mas eles são
Mas há também a torcida, sim, esses formam a platéia desse grande espetáculo e como tais eles vibram a cada jogada bem sucedida, cantam, gritam, pulam, fazem o estádio tremer... Eles são aqueles que aplaudem uma boa jogada, mas também são os mesmos que vaiam e tripudiam quando algo da errado.
Esses não têm a coragem de se lançar no campo, mas vivem à observar e teorizar... “Ele devia ter passado a bola pra Fulano”- diz um deles. “Não, ele devia ter posto mais velocidade” – diz outro. E até fazem uma mesa redonda no final de cada partida para discutir onde houve os erros e acertos.
Assim é o amor; existem aqueles que se entregam sem medo ou hesitação, eles apostam e acreditam, vivem cada momento como se fosse o ultimo e existem aqueles que passam suas vidas com receio de se lançar, eles teorizam, vivem como espectadores da vida alheia, planejando, pensando... e esquecem que o amor não se planeja; ele acontece! O amor não se teoriza, se pratica! E um dia para esses o tempo vai passar e eles vão ver que perderam tempo demais...
É fato que muitas das vezes o meu nome esteve em uma dessas mesas redondas da vida... Uns elogiando meus acertos e outros criticando meus erros... Houve até quem dissesse... “Se for pra sofrer assim... eu não quero amar.” Mas quer saber? Enquanto eles perdem o tempo teorizando sobre o amor, eu estou vivendo e estou amando...
Por que o amor não pode esperar!
Suelen Braga
Erasmo Carlos e Roberto Carlos